Dupla personalidade
76º dia
Finalmente consegui um tempo para testar a CBR 250R na estrada. Tive a sorte de pegar um dia ensolarado, que ajudou a conhecer as qualidades da CBR com tranquilidade e segurança.
A primeira coisa que me preocupei foi em avaliar a posição de pilotagem em uma situação bem distinta da cidade. Lembre-se que minhas impressões se aplicam a alguém de altura semelhante à minha (1,85m), ok? Ao pilotar a120 km/hcom o tronco ereto, o vento incomoda bastante, assim como em qualquer motocicleta sem a proteção de uma bolha alta, comum nos modelos big trail e touring. Entretanto, mesmo sem essa proteção, a pequena esportiva transmite muita segurança para seu condutor. Aliás, graças ao motor atual e com refrigeração líquida, apesar da baixa cilindrada a motocicleta mantém a velocidade limite da estrada com muita tranquilidade. Quando adotamos uma posição de pilotagem mais esportiva, com o peito no tanque, a até então pequena bolha passa a ser extremamente funcional, desviando o vento do piloto e, consequentemente, deixando a moto mais “esperta” pela melhor aerodinâmica.
Pilotando nessa posição esportiva, ao ultrapassar um furgão que estava na faixa a minha direita sofri aquele famoso “golpe de vento”, que normalmente ocorre quando ultrapassamos um ônibus ou caminhão na estrada. Fique esperto porque a CBR anda muito bem e é leve, o que a deixa mais sujeita a esse tipo de “efeito” que pode desestabilizar a moto.
A dupla personalidade deste modelo (confortável para uso diário e uma boa esportiva quando desejado) vem me conquistando. Quanto mais eu ando, melhor conheço a pequena CBR… e cada vez gosto mais dela. Isso gera uma opinião mais concreta sobre a moto, o que espero, ajude aqueles que estão interessados nesse modelo avaliado.
Esse é um dos objetivos do Teste dos 100 dias. Analisar da maneira mais completa possível um modelo para que você, que acompanha o nosso trabalho, possa formar uma opinião e, assim, fazer uma compra consciente.
Continue nos acompanhando e participe comentando!
Por Marcelo de Barros
Parada técnica
74º dia
Levamos a CBR 250R até a concessionária para trocar o óleo, pois a quilometragem estipulada no manual do proprietário foi atingida.
A concessionária escolhida foi a Moto Remaza ABC, localizada em São Bernardo do Campo (SP). Já na concessionária, o atendente da oficina me informou que demoraria 30 minutos para a troca de óleo. Fiquei esperando. O custo da troca de óleo é R$ 35,00.
Dentro do tempo determinado (ponto positivo), a moto foi liberada. E além do óleo trocado, a folga da corrente de transmissão foi ajustada (estava acima do ideal) e lubrificada. Recebi um check-list da moto que indicava além de todos os danos causados pela queda da moto, que o pneu traseiro já não está “OK”. Creio que a causa do desgaste no pneu, que o reparador identificou como irregular pela quilometragem da moto foi causado, em parte, durante o comparativo com a Kawasaki Ninja 300, publicado na edição de janeiro, onde a CBR foi avaliada andando no limite em pista fechada.
Saindo da concessionária, já notei a moto mais esperta, sinal de que a manutenção em dia faz bem, e seguindo os intervalos do manual do proprietário, não dá problema.
A ultima medição de consumo ficou em 25,2 km/l, andando na cidade, sem garupa. Uma autonomia acima de 300 quilômetros, contando com os 13 litros de capacidade do tanque. Um bom indicativo para quem quer viajar com ela. Falando nisso, preciso usar ela na estrada para passar minhas impressões nessa condição para vocês. Aguardem!
Continue acompanhando o Teste dos 100 dias e deixe seu comentário!
Por Marcelo de Barros
Levamos a CBR 250R até a concessionária para trocar o óleo, pois a quilometragem estipulada no manual do proprietário foi atingida.
A concessionária escolhida foi a Moto Remaza ABC, localizada em São Bernardo do Campo (SP). Já na concessionária, o atendente da oficina me informou que demoraria 30 minutos para a troca de óleo. Fiquei esperando. O custo da troca de óleo é R$ 35,00.
Dentro do tempo determinado (ponto positivo), a moto foi liberada. E além do óleo trocado, a folga da corrente de transmissão foi ajustada (estava acima do ideal) e lubrificada. Recebi um check-list da moto que indicava além de todos os danos causados pela queda da moto, que o pneu traseiro já não está “OK”. Creio que a causa do desgaste no pneu, que o reparador identificou como irregular pela quilometragem da moto foi causado, em parte, durante o comparativo com a Kawasaki Ninja 300, publicado na edição de janeiro, onde a CBR foi avaliada andando no limite em pista fechada.
Saindo da concessionária, já notei a moto mais esperta, sinal de que a manutenção em dia faz bem, e seguindo os intervalos do manual do proprietário, não dá problema.
A ultima medição de consumo ficou em 25,2 km/l, andando na cidade, sem garupa. Uma autonomia acima de 300 quilômetros, contando com os 13 litros de capacidade do tanque. Um bom indicativo para quem quer viajar com ela. Falando nisso, preciso usar ela na estrada para passar minhas impressões nessa condição para vocês. Aguardem!
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Por Marcelo de Barros
Um tanto quanto “orelhuda”
71º dia
Olá, amigos leitores! Até este momento, estou bem surpreso com a pequena esportiva da Honda, porém, hoje, vou ressaltar algo que senti e que, em dias de trânsito muito intenso, pode se tornar um pequeno incômodo.
Sexta-feira, véspera de feriado em São Paulo. Foi um daqueles dias que até os motociclistas têm dificuldade em circular pelos corredores. Já rodei bastante com a CBR 250R no trânsito, e ela vai muito bem, obrigado. Contudo, nesse dia em especial durante os 35 km percorridos, tive que parar várias vezes em trechos mais estreitos porque os retrovisores da motocicleta limitavam a passagem. Sim, é claro que, como aprendemos nas aulas de física, dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço e, toda moto, em algum momento, vai “enroscar”. A questão é que a esportiva 250 da Honda, pela posição e largura dos espelhos, não passa onde outros modelos city e trail, até maiores que a CBR, avançam sem problema.
Como não sou do tipo que fica com o dedo colado na buzina para pedir
passagem — um desrespeito e razão de boa parte da irritação que alguns
motoristas tem com os motociclistas —, a solução para driblar o mar de
carros foi esticar-me, dobrar os retrovisores, passar pelo estreitamento
e devolvê-los à posição original. Fora isso, o porte esguio da pequena
esportiva, facilitava a troca de vias e mudanças de posições.
A CBR 250R é sim uma modelo ideal para a cidade! Mas, como em toda regra há uma exceção, em dias como esse que enfrentei posso dizer que a exceção da regra se mostra presente.
Olá, amigos leitores! Até este momento, estou bem surpreso com a pequena esportiva da Honda, porém, hoje, vou ressaltar algo que senti e que, em dias de trânsito muito intenso, pode se tornar um pequeno incômodo.
Sexta-feira, véspera de feriado em São Paulo. Foi um daqueles dias que até os motociclistas têm dificuldade em circular pelos corredores. Já rodei bastante com a CBR 250R no trânsito, e ela vai muito bem, obrigado. Contudo, nesse dia em especial durante os 35 km percorridos, tive que parar várias vezes em trechos mais estreitos porque os retrovisores da motocicleta limitavam a passagem. Sim, é claro que, como aprendemos nas aulas de física, dois corpos não podem ocupar um mesmo lugar no espaço e, toda moto, em algum momento, vai “enroscar”. A questão é que a esportiva 250 da Honda, pela posição e largura dos espelhos, não passa onde outros modelos city e trail, até maiores que a CBR, avançam sem problema.
A CBR 250R é sim uma modelo ideal para a cidade! Mas, como em toda regra há uma exceção, em dias como esse que enfrentei posso dizer que a exceção da regra se mostra presente.
Consumo: cidade e estrada
68º dia
Olá amigos que acompanham este blog. Fiz duas novas medições de consumo de combustível da CBR 250R, uma na cidade e outra na estrada, e vim aqui contar como ela se saiu. No ambiente urbano, a motocicleta obteve a marca de 31,2 km/l. No meu ponto de vista, excelente desempenho, ainda mais se considerarmos que em algumas ocasiões (cerca de 40% dos trajetos) estava com garupa. De forma geral, andava sempre perto do limite de velocidade da via.
Na estrada, o número foi ainda melhor: 36 km/l. No percurso de ida da viagem, a minha pilotagem foi mais comedida (estava mais preocupado em curtir a paisagem). Na volta, procurei andar a uma velocidade média um pouco mais alta, ou seja, quando era permitido, eu acelerava.
Confesso que não esperava tais números. Fiquei surpreso com o consumo. Ponto para a CBR.
Vinícius Piva
Olá amigos que acompanham este blog. Fiz duas novas medições de consumo de combustível da CBR 250R, uma na cidade e outra na estrada, e vim aqui contar como ela se saiu. No ambiente urbano, a motocicleta obteve a marca de 31,2 km/l. No meu ponto de vista, excelente desempenho, ainda mais se considerarmos que em algumas ocasiões (cerca de 40% dos trajetos) estava com garupa. De forma geral, andava sempre perto do limite de velocidade da via.
Na estrada, o número foi ainda melhor: 36 km/l. No percurso de ida da viagem, a minha pilotagem foi mais comedida (estava mais preocupado em curtir a paisagem). Na volta, procurei andar a uma velocidade média um pouco mais alta, ou seja, quando era permitido, eu acelerava.
Confesso que não esperava tais números. Fiquei surpreso com o consumo. Ponto para a CBR.
Vinícius Piva
No Dinamômetro
67º dia
Olá, caros leitores!
Como não podia faltar em nosso teste dos 100 dias, submetemos a CBR 250R a nosso dinamômetro. A pequena esportiva se saiu bem e mostrou que seu potencial esportivo não se limita apenas a seu visual. Por baixo das carenagens há um motor muito valente.
Confira abaixo todos os dados coletados em nosso Centro Técnico.
Velocidade por marcha
1ª – 44 km/h
2ª – 71 km/h
3ª – 97 km/h
4ª – 119 km/h
5ª – 141 km/h
6ª – 164 km/h
Potência x Torque
A “CBRzinha” assinou uma potência de 23cv a 10 500 RPM, com um torque de 1,75kgf.m a 8 020 RPM. Confira o gráfico abaixo:
Olá, caros leitores!
Como não podia faltar em nosso teste dos 100 dias, submetemos a CBR 250R a nosso dinamômetro. A pequena esportiva se saiu bem e mostrou que seu potencial esportivo não se limita apenas a seu visual. Por baixo das carenagens há um motor muito valente.
Confira abaixo todos os dados coletados em nosso Centro Técnico.
Velocidade por marcha
1ª – 44 km/h
2ª – 71 km/h
3ª – 97 km/h
4ª – 119 km/h
5ª – 141 km/h
6ª – 164 km/h
Potência x Torque
A “CBRzinha” assinou uma potência de 23cv a 10 500 RPM, com um torque de 1,75kgf.m a 8 020 RPM. Confira o gráfico abaixo:
Na estrada
63º dia
Olá amigos, estou de volta para trazer um relato de uma pequena viagem que fiz com a CBR 250R. Saí de São Paulo, SP, com destino a Atibaia, SP, e percorri cerca de 180 km considerando a ida e a volta mais o trajeto urbano. Mas quero aqui falar um pouco da experiência de estar na estrada com essa pequena motocicleta esportiva.
Peguei a BR-381, a Fernão Dias, para chegar ao meu destino. A rodovia tem um asfalto em ótimas condições e, ao menos no trecho inicial, é formada por muitas curvas, alguma delas bem acentuadas. Por sorte, o tráfego não estava carregado, havia poucos carros e caminhões, talvez por conta do período, entre o Natal e o Ano Novo.
A viagem a bordo da pequena Honda foi tranquila, proveitosa e segura, pois o comportamento da motocicleta foi muito bom. Quando precisei da força do motor para fazer ultrapassagens ele não me deixou na mão. A aceleração é constante e crescente e o propulsor demonstrou torque em qualquer rotação. A estabilidade no piso é excelente, o que me permitiu entrar em curvas sem grandes receios. O entre-eixo curto é um grande aliado, somado ao bom agarre do pneu. Os freios não causam qualquer susto, basta acioná-lo na proporção que deseja e o retorno é imediato.
O único porém na viagem foi a posição de pilotagem. Por ter um alto apelo urbano, o piloto fica mais para uma posição ereta. A partir dos 100 km/h, o vento forte frontal causa certo desgaste no condutor, aí é hora de recorrer à bolha de proteção, pequena no visual, mas grande na eficiência. Usei e abusei dela em grande parte do meu trajeto. Só que ao mesmo tempo, não existe costas que resista uma inclinação por longos períodos.
Por fim, na minha opinião, a CBR 250R tem qualidades mais do que suficientes para encarar algumas boas horas de estrada. Segurança garantida e diversão também.
Vinícius Piva
Olá amigos, estou de volta para trazer um relato de uma pequena viagem que fiz com a CBR 250R. Saí de São Paulo, SP, com destino a Atibaia, SP, e percorri cerca de 180 km considerando a ida e a volta mais o trajeto urbano. Mas quero aqui falar um pouco da experiência de estar na estrada com essa pequena motocicleta esportiva.
Peguei a BR-381, a Fernão Dias, para chegar ao meu destino. A rodovia tem um asfalto em ótimas condições e, ao menos no trecho inicial, é formada por muitas curvas, alguma delas bem acentuadas. Por sorte, o tráfego não estava carregado, havia poucos carros e caminhões, talvez por conta do período, entre o Natal e o Ano Novo.
A viagem a bordo da pequena Honda foi tranquila, proveitosa e segura, pois o comportamento da motocicleta foi muito bom. Quando precisei da força do motor para fazer ultrapassagens ele não me deixou na mão. A aceleração é constante e crescente e o propulsor demonstrou torque em qualquer rotação. A estabilidade no piso é excelente, o que me permitiu entrar em curvas sem grandes receios. O entre-eixo curto é um grande aliado, somado ao bom agarre do pneu. Os freios não causam qualquer susto, basta acioná-lo na proporção que deseja e o retorno é imediato.
O único porém na viagem foi a posição de pilotagem. Por ter um alto apelo urbano, o piloto fica mais para uma posição ereta. A partir dos 100 km/h, o vento forte frontal causa certo desgaste no condutor, aí é hora de recorrer à bolha de proteção, pequena no visual, mas grande na eficiência. Usei e abusei dela em grande parte do meu trajeto. Só que ao mesmo tempo, não existe costas que resista uma inclinação por longos períodos.
Por fim, na minha opinião, a CBR 250R tem qualidades mais do que suficientes para encarar algumas boas horas de estrada. Segurança garantida e diversão também.
Vinícius Piva
Visão e água
59º dia
Caros leitores, estou de volta para compartilhar novas experiências a bordo da CBR 250R. É sabido que para a plena segurança do motociclista é fundamental ele ver o que está acontecendo ao seu redor e, ao mesmo tempo, ser visto pelas outras pessoas. Para resolver esta última questão, um conjunto de luzes (farol e setas) em perfeitas condições de uso e a utilização de roupas mais claras ajudam. Mas, para conseguir enxergar além do que está à frente, os retrovisores são primordiais, e aí, parece que a CBR 250 deixa a desejar.
Não consegui encontrar uma regulagem na qual eu tivesse uma boa visão do que acontece no trânsito atrás de mim. Em um corredor, por exemplo, se eu não deslocasse o meu braço e um pouco do meu corpo, não conseguiria saber se havia um motociclista me seguindo. E em razão da distância entre usuário e retrovisor, fica a sensação de que não tenho a plenitude da visão ao meu lado e por isso toda a mudança de faixa requer um cuidado extra. E, para complicar ainda mais, o retrovisor do lado esquerdo acaba se movendo com a trepidação da carenagem. Fui pego de surpresa algumas vezes. Olhava no espelho e estava tudo certo e segundos depois quando recorria ao retrovisor novamente o campo de visão era baixo porque ele tinha saído do lugar. Situação incômoda.
Mudando de assunto, peguei muita chuva nesses últimos dias (aquelas fortes chuvas de fim de tarde depois de um dia quente e ensolarado). Obviamente, o cuidado na pilotagem é muito maior porque piso escorregadio, se não respeitado, é um convite a encontrar o chão. Para o meu alívio, a sensação de estar sobre a CBR 250R em condições climáticas desfavoráveis é muito boa. Senti-me seguro pois a estabilidade é ótima e os pneus parecem escoar a água com eficiência, já que pareciam firmes e com o agarre suficiente mesmo no solo molhado.
Por hoje é isso. Amanhã vou pegar a estrada e na próxima sexta-feira estarei de volta para dividir essa experiência. Até lá!
Vinícius Piva
Caros leitores, estou de volta para compartilhar novas experiências a bordo da CBR 250R. É sabido que para a plena segurança do motociclista é fundamental ele ver o que está acontecendo ao seu redor e, ao mesmo tempo, ser visto pelas outras pessoas. Para resolver esta última questão, um conjunto de luzes (farol e setas) em perfeitas condições de uso e a utilização de roupas mais claras ajudam. Mas, para conseguir enxergar além do que está à frente, os retrovisores são primordiais, e aí, parece que a CBR 250 deixa a desejar.
Não consegui encontrar uma regulagem na qual eu tivesse uma boa visão do que acontece no trânsito atrás de mim. Em um corredor, por exemplo, se eu não deslocasse o meu braço e um pouco do meu corpo, não conseguiria saber se havia um motociclista me seguindo. E em razão da distância entre usuário e retrovisor, fica a sensação de que não tenho a plenitude da visão ao meu lado e por isso toda a mudança de faixa requer um cuidado extra. E, para complicar ainda mais, o retrovisor do lado esquerdo acaba se movendo com a trepidação da carenagem. Fui pego de surpresa algumas vezes. Olhava no espelho e estava tudo certo e segundos depois quando recorria ao retrovisor novamente o campo de visão era baixo porque ele tinha saído do lugar. Situação incômoda.
Mudando de assunto, peguei muita chuva nesses últimos dias (aquelas fortes chuvas de fim de tarde depois de um dia quente e ensolarado). Obviamente, o cuidado na pilotagem é muito maior porque piso escorregadio, se não respeitado, é um convite a encontrar o chão. Para o meu alívio, a sensação de estar sobre a CBR 250R em condições climáticas desfavoráveis é muito boa. Senti-me seguro pois a estabilidade é ótima e os pneus parecem escoar a água com eficiência, já que pareciam firmes e com o agarre suficiente mesmo no solo molhado.
Por hoje é isso. Amanhã vou pegar a estrada e na próxima sexta-feira estarei de volta para dividir essa experiência. Até lá!
Vinícius Piva
Até aqui, sem problemas!
52º dia
Passamos do metade do Teste dos 100 dias e a Honda CBR 250R marca no painel 5 875 km rodados. Após semanas, voltei a assumir o guidão dessa divertida motocicleta e, como nesse intervalo pilotei outros modelos de diferentes estilos, pude apurar minhas impressões sobre o modelo.
Os freios, mesmo sem ABS, não deixam na mão. O motor, com refrigeração líquida,trabalha sem mostrar que “está no seu limite” e isso torna a experiência mais prazerosa. Ela é ágil nos corredores, mesmo com os espelhos supostamente tornando-a “grande”. Quando posicionados corretamente, mantenho um ritmo comum as motos utilitárias de quem trabalha na rua.
Alguns detalhes poderiam ser mais bem pensados pelo fabricante. Estava curioso para saber como estava o consumo, então fui ao posto mais próximo de casa completar o tanque de 13 litros. Só que ao abrir o tanque, quase deixei a tampa cair! Eu explico… Como na moto que eu vinha usando a tampa fica presa ao tanque, descuidei-me e soltei a tampa da CBR. Por sorte, percebi bem rápido a minha vacilada e ela não caiu, nem riscou a pintura do tanque, ufa! Acredito, pensando como cliente, que uma motocicleta com esse padrão de acabamento e proposta deveria ter um sistema mais moderno. Após o susto, fazendo as contas, o último consumo ficou em 21,67 km/l.
Se os custos para manter um modelo como esse não fossem tão “salgados”, (confira o post “Fazendo as contas”) eu com certeza teria uma CBR 250R na garagem de casa como minha segunda motocicleta. Por quê? Porque eu gosto muito de motocicletas on/off road, e não me imagino tendo apenas uma esportiva. Mas com certeza me vejo com uma dessa para me divertir no fim de semana com os amigos. Quem sabe um dia com um DPVAT mais coerente…
Tem algo que queira saber sobre essa motocicleta? Deixe um comentário que faremos o possível para esclarecer as suas dúvidas. Ainda faltam 49 dias de teste e muita coisa vai rolar!
Por Marcelo de Barros
Passamos do metade do Teste dos 100 dias e a Honda CBR 250R marca no painel 5 875 km rodados. Após semanas, voltei a assumir o guidão dessa divertida motocicleta e, como nesse intervalo pilotei outros modelos de diferentes estilos, pude apurar minhas impressões sobre o modelo.
Os freios, mesmo sem ABS, não deixam na mão. O motor, com refrigeração líquida,trabalha sem mostrar que “está no seu limite” e isso torna a experiência mais prazerosa. Ela é ágil nos corredores, mesmo com os espelhos supostamente tornando-a “grande”. Quando posicionados corretamente, mantenho um ritmo comum as motos utilitárias de quem trabalha na rua.
Alguns detalhes poderiam ser mais bem pensados pelo fabricante. Estava curioso para saber como estava o consumo, então fui ao posto mais próximo de casa completar o tanque de 13 litros. Só que ao abrir o tanque, quase deixei a tampa cair! Eu explico… Como na moto que eu vinha usando a tampa fica presa ao tanque, descuidei-me e soltei a tampa da CBR. Por sorte, percebi bem rápido a minha vacilada e ela não caiu, nem riscou a pintura do tanque, ufa! Acredito, pensando como cliente, que uma motocicleta com esse padrão de acabamento e proposta deveria ter um sistema mais moderno. Após o susto, fazendo as contas, o último consumo ficou em 21,67 km/l.
Se os custos para manter um modelo como esse não fossem tão “salgados”, (confira o post “Fazendo as contas”) eu com certeza teria uma CBR 250R na garagem de casa como minha segunda motocicleta. Por quê? Porque eu gosto muito de motocicletas on/off road, e não me imagino tendo apenas uma esportiva. Mas com certeza me vejo com uma dessa para me divertir no fim de semana com os amigos. Quem sabe um dia com um DPVAT mais coerente…
Tem algo que queira saber sobre essa motocicleta? Deixe um comentário que faremos o possível para esclarecer as suas dúvidas. Ainda faltam 49 dias de teste e muita coisa vai rolar!
Por Marcelo de Barros
Fazendo as contas
47° dia
A fim de descobrir o quanto um proprietário de uma Honda CBR 250R Standard gastaria em um ano para manter sua nova motocicleta, peguei minha calculadora, meu telefone e comecei a pesquisar os preços. Pela proposta mais urbana, imagino que a maioria de seus compradores deva utilizá-la no dia a dia como um meio de transporte e também de lazer nos dias de folga. Por isso, coloquei uma meta hipotética de 18 000 km rodados em um ano (média de 49 km por dia, durante 365 dias, algo extremo, mas possível). Para os cálculos, levei em conta tudo o que o motociclista necessita para manter sua moto em ordem, como: consumo de gasolina (média de 28 km/l), IPVA, DPVAT, licenciamento, seguro e, claro, a manutenção básica (revisão dos 1 000 km, 6 000 km, 12 000 km e 18 000 km). Tome cuidado, pois em algumas concessionárias que liguei me disseram que as revisões seriam feitas num intervalo de 4 000 km entre cada uma, mas na realidade é de 6 000 km. Em caso de acidentes, vocês já têm uma pequena noção dos preços das peças pelo post feito pelo Derkian Mendes dias atrás. Então, vamos aos cálculos. Será que dá pra manter?
Em primeiro lugar, vamos falar do IPVA, do seguro obrigatório e do licenciamento. Lembrando sempre que tenho como base o estado de São Paulo. Atualmente, em Sampa, o IPVA é 2% do valor da motocicleta (pode variar entre 1% a 6% dependendo do estado). Nesse caso, segundo a tabela FIPE, a CBR 250R está custando em média R$ 16 707,00 (0 km) e, por isso, o preço do seu IPVA é de R$ 334,14. O valor do DPVAT, seguro obrigatório, para motocicletas, triciclos e ciclomotores em 2012 é de R$ 279,27. O licenciamento de sua moto sairá por R$ 62,70. Então, só para “legalizar” sua moto pelo período de um ano, você desembolsará R$ 676,11. Agora, você já pode, pelo menos, parcelar o valor do DPVAT junto com o IPVA.
Depois de acertar suas contas com o Estado, quanto será que irá gastar com as manutenções programadas? Na concessionária, as primeiras duas revisões (1 000 km e 6 000 km) não têm a adição da mão de obra em seu valor final e cada uma delas sai em torno de R$ 103,00. A dos 12 000 km já tem essa adição e a mão de obra sai, em média, por R$ 189,00. Já o trabalho dos mecânicos na revisão dos 18 000 km custará cerca de R$ 227,00. A partir dos 12 000 km, o valor final da revisão dependerá do desgaste das peças.
E o que é feito durante as revisões? Segundo o manual do proprietário da CBR 250R, o que será feito em sua moto é o seguinte:
1 000 km: Verificação da folga das válvulas, troca de óleo, troca do filtro de óleo, verificação da marcha lenta, verificação do sistema de freios, verificação da embreagem, verificação do aperto das porcas, parafusos e fixações, e verificação da coluna de direção.
6 000 km: Limpeza do respiro do motor, troca de óleo do motor, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio e a verificação da embreagem.
12 000 km: Verificação da linha de combustível, verificação do acelerador, limpeza do respiro do motor, troca de óleo do motor, troca de filtro de óleo, verificação da marcha lenta, verificação do nível do líquido de arrefecimento, verificação do sistema de suprimento de ar secundário, verificação do desgaste da corrente de transmissão, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio, verificação do sistema de freio, verificação do interruptor da luz de freio, ajuste do facho de luz do farol, verificação da embreagem, verificação do cavalete lateral, verificação das suspensões, verificação do aperto das porcas, parafusos e fixações, verificação das rodas e verificação da coluna de direção.
18 000 km: troca do filtro de ar, limpeza do respiro do motor, troca do óleo do motor, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio e verificação da embreagem.
Ufa… Então, os custos da manutenção básica (lembrando que a partir dos 12 000 km, o valor final da revisão dependerá do desgaste das peças) ao término de 18 000 km, ou um ano rodando quase 50 km por dia, totalizam, no mínimo, R$ 622,00.
Agora, quanto será que irá gastar com combustível? O valor da gasolina na cidade de São Paulo gira em torno dos R$ 2,59. Portanto, apontem os lápis e sigam meu raciocínio. 18 000 km divididos por 28 km/l equivalem a cerca de 643 litros de combustível. 643 litros de combustível vezes R$ 2,59 (preço da gasolina) é igual à R$ 1 665,37. Com isso, você irá gastar quase R$ 2 000,00 para abastecer sua motocicleta durante o ano. Nada mal, certo?!
Tudo lindo até então. Mas, e o seguro? É, este é bem caro. Porém, para rodar com tranquilidade pelas grandes cidades, é necessário fazer um. Num perfil médio de homem casado, sem filhos, casa com garagem e que irá utilizar a motocicleta todos os dias, o preço final é de R$ 4 422,33.
Ok. Então, quanto irei gastar ao todo para manter minha Honda CBR 250R Standard 2012 durante um ano, se utilizá-la dessa maneira hipotética, rodando 50 km por dia durante todos os 365 dias do ano? Somando tudo, IPVA, DPVAT, licenciamento, as revisões programadas, o consumo de combustível e o seguro, você gastará, no mínimo, R$ 7 385,81.
E agora? Você conseguiria mantê-la?
Espero ter ajudado.
Abraços.
PS: Ah, e no 47° dia do Teste dos 100 dias, nossa companheira está dando conta do recado. Continue acompanhando e deixe o seu comentário.
* Preços referentes ao ano de 2012, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo.
A fim de descobrir o quanto um proprietário de uma Honda CBR 250R Standard gastaria em um ano para manter sua nova motocicleta, peguei minha calculadora, meu telefone e comecei a pesquisar os preços. Pela proposta mais urbana, imagino que a maioria de seus compradores deva utilizá-la no dia a dia como um meio de transporte e também de lazer nos dias de folga. Por isso, coloquei uma meta hipotética de 18 000 km rodados em um ano (média de 49 km por dia, durante 365 dias, algo extremo, mas possível). Para os cálculos, levei em conta tudo o que o motociclista necessita para manter sua moto em ordem, como: consumo de gasolina (média de 28 km/l), IPVA, DPVAT, licenciamento, seguro e, claro, a manutenção básica (revisão dos 1 000 km, 6 000 km, 12 000 km e 18 000 km). Tome cuidado, pois em algumas concessionárias que liguei me disseram que as revisões seriam feitas num intervalo de 4 000 km entre cada uma, mas na realidade é de 6 000 km. Em caso de acidentes, vocês já têm uma pequena noção dos preços das peças pelo post feito pelo Derkian Mendes dias atrás. Então, vamos aos cálculos. Será que dá pra manter?
Em primeiro lugar, vamos falar do IPVA, do seguro obrigatório e do licenciamento. Lembrando sempre que tenho como base o estado de São Paulo. Atualmente, em Sampa, o IPVA é 2% do valor da motocicleta (pode variar entre 1% a 6% dependendo do estado). Nesse caso, segundo a tabela FIPE, a CBR 250R está custando em média R$ 16 707,00 (0 km) e, por isso, o preço do seu IPVA é de R$ 334,14. O valor do DPVAT, seguro obrigatório, para motocicletas, triciclos e ciclomotores em 2012 é de R$ 279,27. O licenciamento de sua moto sairá por R$ 62,70. Então, só para “legalizar” sua moto pelo período de um ano, você desembolsará R$ 676,11. Agora, você já pode, pelo menos, parcelar o valor do DPVAT junto com o IPVA.
Depois de acertar suas contas com o Estado, quanto será que irá gastar com as manutenções programadas? Na concessionária, as primeiras duas revisões (1 000 km e 6 000 km) não têm a adição da mão de obra em seu valor final e cada uma delas sai em torno de R$ 103,00. A dos 12 000 km já tem essa adição e a mão de obra sai, em média, por R$ 189,00. Já o trabalho dos mecânicos na revisão dos 18 000 km custará cerca de R$ 227,00. A partir dos 12 000 km, o valor final da revisão dependerá do desgaste das peças.
E o que é feito durante as revisões? Segundo o manual do proprietário da CBR 250R, o que será feito em sua moto é o seguinte:
1 000 km: Verificação da folga das válvulas, troca de óleo, troca do filtro de óleo, verificação da marcha lenta, verificação do sistema de freios, verificação da embreagem, verificação do aperto das porcas, parafusos e fixações, e verificação da coluna de direção.
6 000 km: Limpeza do respiro do motor, troca de óleo do motor, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio e a verificação da embreagem.
12 000 km: Verificação da linha de combustível, verificação do acelerador, limpeza do respiro do motor, troca de óleo do motor, troca de filtro de óleo, verificação da marcha lenta, verificação do nível do líquido de arrefecimento, verificação do sistema de suprimento de ar secundário, verificação do desgaste da corrente de transmissão, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio, verificação do sistema de freio, verificação do interruptor da luz de freio, ajuste do facho de luz do farol, verificação da embreagem, verificação do cavalete lateral, verificação das suspensões, verificação do aperto das porcas, parafusos e fixações, verificação das rodas e verificação da coluna de direção.
18 000 km: troca do filtro de ar, limpeza do respiro do motor, troca do óleo do motor, verificação do nível do fluído de freio, verificação do desgaste das pastilhas de freio e verificação da embreagem.
Ufa… Então, os custos da manutenção básica (lembrando que a partir dos 12 000 km, o valor final da revisão dependerá do desgaste das peças) ao término de 18 000 km, ou um ano rodando quase 50 km por dia, totalizam, no mínimo, R$ 622,00.
Agora, quanto será que irá gastar com combustível? O valor da gasolina na cidade de São Paulo gira em torno dos R$ 2,59. Portanto, apontem os lápis e sigam meu raciocínio. 18 000 km divididos por 28 km/l equivalem a cerca de 643 litros de combustível. 643 litros de combustível vezes R$ 2,59 (preço da gasolina) é igual à R$ 1 665,37. Com isso, você irá gastar quase R$ 2 000,00 para abastecer sua motocicleta durante o ano. Nada mal, certo?!
Tudo lindo até então. Mas, e o seguro? É, este é bem caro. Porém, para rodar com tranquilidade pelas grandes cidades, é necessário fazer um. Num perfil médio de homem casado, sem filhos, casa com garagem e que irá utilizar a motocicleta todos os dias, o preço final é de R$ 4 422,33.
Ok. Então, quanto irei gastar ao todo para manter minha Honda CBR 250R Standard 2012 durante um ano, se utilizá-la dessa maneira hipotética, rodando 50 km por dia durante todos os 365 dias do ano? Somando tudo, IPVA, DPVAT, licenciamento, as revisões programadas, o consumo de combustível e o seguro, você gastará, no mínimo, R$ 7 385,81.
E agora? Você conseguiria mantê-la?
Espero ter ajudado.
Abraços.
PS: Ah, e no 47° dia do Teste dos 100 dias, nossa companheira está dando conta do recado. Continue acompanhando e deixe o seu comentário.
* Preços referentes ao ano de 2012, na cidade de São Paulo, no Estado de São Paulo.
Uma manhã na pista
45º dia
Para a edição 181 da revista MOTOCICLISMO, que estará em janeiro nas bancas, preparamos um comparativo que vocês deverão gostar. Duas esportivas de baixa cilindrada se enfrentando cara a cara em dois ambientes diferentes: a pista de corrida e a cidade. Claro que uma das combatentes é a Honda CBR 250R do nosso Teste dos 100 dias, mas a outra vocês só saberão quando lerem a matéria completa na revista. E eu não estou aqui só para fazer propaganda da próxima edição. Quero contar um pouco sobre a experiência com a CBR na pista. Porém, é somente um aperitivo.
Kartódromo da Granja Viana. Dia ensolarado, muito calor embaixo do macacão, mas algumas horas com duas motocicletas numa pista fazem a gente relevar esses fatos. Esse era o cenário do nosso dia de teste. Quem conhece a pista sabe que ela não foi projetada para receber motocicletas, mas por ser uma motocicleta de baixa cilindrada, deu para sentir bem o comportamento da CBR na pista. Por ser uma pista de kart, ela é curta, não muito veloz e com muitas curvas. Por isso, em primeiro lugar, me surpreendi com a agilidade e a facilidade que ela mudava de direção nas apertadas curvas do circuito da Granja. Era só jogar o corpo e apontar para a próxima curva que a motocicleta acompanhava o movimento com naturalidade. Tem pontos negativos também. A configuração da suspensão se mostrou mais voltado para a cidade que para a utilização em circuitos.
No fim do dia, depois de passar uma manhã na pista e de percorrer trajetos urbanos com a CBR para o comparativo da próxima edição, estou começando a gostar dela cada vez mais. Mas será que quem a enfrentou durante o teste levou a melhor? Isso você saberá quando ler a matéria completa.
Abraços.
Por Roberto Brandão Filho
Para a edição 181 da revista MOTOCICLISMO, que estará em janeiro nas bancas, preparamos um comparativo que vocês deverão gostar. Duas esportivas de baixa cilindrada se enfrentando cara a cara em dois ambientes diferentes: a pista de corrida e a cidade. Claro que uma das combatentes é a Honda CBR 250R do nosso Teste dos 100 dias, mas a outra vocês só saberão quando lerem a matéria completa na revista. E eu não estou aqui só para fazer propaganda da próxima edição. Quero contar um pouco sobre a experiência com a CBR na pista. Porém, é somente um aperitivo.
Kartódromo da Granja Viana. Dia ensolarado, muito calor embaixo do macacão, mas algumas horas com duas motocicletas numa pista fazem a gente relevar esses fatos. Esse era o cenário do nosso dia de teste. Quem conhece a pista sabe que ela não foi projetada para receber motocicletas, mas por ser uma motocicleta de baixa cilindrada, deu para sentir bem o comportamento da CBR na pista. Por ser uma pista de kart, ela é curta, não muito veloz e com muitas curvas. Por isso, em primeiro lugar, me surpreendi com a agilidade e a facilidade que ela mudava de direção nas apertadas curvas do circuito da Granja. Era só jogar o corpo e apontar para a próxima curva que a motocicleta acompanhava o movimento com naturalidade. Tem pontos negativos também. A configuração da suspensão se mostrou mais voltado para a cidade que para a utilização em circuitos.
No fim do dia, depois de passar uma manhã na pista e de percorrer trajetos urbanos com a CBR para o comparativo da próxima edição, estou começando a gostar dela cada vez mais. Mas será que quem a enfrentou durante o teste levou a melhor? Isso você saberá quando ler a matéria completa.
Abraços.
Por Roberto Brandão Filho
Surpreendente
43º dia
Boa noite.
Meu nome é Vail Paschoalin, e, recentemente tive a oportunidade de conhecer a CBR 250R.
Meu filho, Lucas, foi outro dia para casa com ela e me permitiu sair para dar uma volta. Aproveitei a noite agradável para poder descer até o litoral norte de São Paulo e voltar. Diferente da maioria dos motociclistas que procuram esse tipo de moto, podemos dizer que tenho medidas um pouco avantajadas para o padrão dela. No entanto, mesmo assim, me encaixei muito bem com a moto e achei ela bem confortável.
Outra coisa que me agradou bastante na CBR foi a tocada do motor. Com respostas sempre ágeis, a CBR tem um torque bem agradável. Sua potência é na medida para a cidade e para os deslocamentos curtos de estrada. Acho que se precisasse ir mais longe, talvez sentiria um pouco de falta de força. Viajando nos limites da estrada, fiz um consumo que me deixou satisfeito. No roteiro de um pouco mais de 200 km, a média consumida pela motocicleta foi de 27,3 km com um litro.
Os freios da CBR também são muito bons. Com uma potência bem perceptível, a única coisa que não me agradou muito foi a falta de tato deles. Altos, qualquer toque mais forte e eles já tão uma boa estancada.
Gostaria de agradecer ao pessoal da Motociclismo pelo empréstimo da motocicleta.
Abraço
por Vail Paschoalin
Boa noite.
Meu nome é Vail Paschoalin, e, recentemente tive a oportunidade de conhecer a CBR 250R.
Meu filho, Lucas, foi outro dia para casa com ela e me permitiu sair para dar uma volta. Aproveitei a noite agradável para poder descer até o litoral norte de São Paulo e voltar. Diferente da maioria dos motociclistas que procuram esse tipo de moto, podemos dizer que tenho medidas um pouco avantajadas para o padrão dela. No entanto, mesmo assim, me encaixei muito bem com a moto e achei ela bem confortável.
Outra coisa que me agradou bastante na CBR foi a tocada do motor. Com respostas sempre ágeis, a CBR tem um torque bem agradável. Sua potência é na medida para a cidade e para os deslocamentos curtos de estrada. Acho que se precisasse ir mais longe, talvez sentiria um pouco de falta de força. Viajando nos limites da estrada, fiz um consumo que me deixou satisfeito. No roteiro de um pouco mais de 200 km, a média consumida pela motocicleta foi de 27,3 km com um litro.
Os freios da CBR também são muito bons. Com uma potência bem perceptível, a única coisa que não me agradou muito foi a falta de tato deles. Altos, qualquer toque mais forte e eles já tão uma boa estancada.
Gostaria de agradecer ao pessoal da Motociclismo pelo empréstimo da motocicleta.
Abraço
por Vail Paschoalin
Experiência inesquecível
40º dia
Fala pessoal, estou de volta depois de algumas semanas.
Dessa vez, vou poder falar um pouco melhor do comportamento da CBR na estrada, já que consegui rodar bastante com a motocicleta durante o período que fiquei com ela.
Destino: Caraguatatuba. Condições climáticas: Excelentes, até eu entrar na Marginal do rio Tietê e o mundo resolver desabar sobre minha cabeça. Capa de chuva? Esqueci em casa, e, depois de três minutos debaixo daquele pé d’água, nada mais adiantaria. Mas, como a emoção é o que vale, não me permiti pensar e desistir e naquelas condições fui até Caragua. O tempo de viagem que era estimado em duas horas e meia em condições boas superou quatro horas de viagem, para o meu desgosto.
Chuva VS CBR: Até que elas se entenderam bem. Pela intensidade de água que caia, até mesmo eu que prefiro rodar na chuva, tive que reconhecer que estava difícil de pilotar. No entanto, pela CBR ser um modelo bem equilibrado, com uma potência domável e uma ciclística segura, consegui andar com tranquilidade.
Seus freios se mostraram bem potentes e pouco progressivos para uma condição como essa. O ABS seria muito bem vindo nessas condições, já que minimizariam a preocupação de uma possível “alicatada” nos freios.
Ao longo da viagem (sem paradas) acabei me cansando. Mas acredito que esse fato ocorreu devido à tensão que eu estava durante o percurso. O que mais ficou dolorido foram os pulsos e as pernas flexionadas. Teve momentos, nas serras, que a velocidade em que o painel indicava velocidade inferior a 30 km/h.
O comportamento das suspensões na chuva é muito bom. Como elas possuem um ajuste macio, é possível perceber o trabalho delas nas ondulações e nas frenagens. Uma moto com sistema de amortecimento mais rígido, provavelmente, teria dificultado ainda mais a viagem.
Para finalizar, tenho que falar do consumo. A viagem foi feita em condições muito ruins, mas, sempre que dava eu tentava andar em um ritmo constante. O tanque de combustível chegou ao meu destino na reserva, e o consumo ficou em torno de 25 km/l.
por Lucas Paschoalin
Fala pessoal, estou de volta depois de algumas semanas.
Dessa vez, vou poder falar um pouco melhor do comportamento da CBR na estrada, já que consegui rodar bastante com a motocicleta durante o período que fiquei com ela.
Destino: Caraguatatuba. Condições climáticas: Excelentes, até eu entrar na Marginal do rio Tietê e o mundo resolver desabar sobre minha cabeça. Capa de chuva? Esqueci em casa, e, depois de três minutos debaixo daquele pé d’água, nada mais adiantaria. Mas, como a emoção é o que vale, não me permiti pensar e desistir e naquelas condições fui até Caragua. O tempo de viagem que era estimado em duas horas e meia em condições boas superou quatro horas de viagem, para o meu desgosto.
Chuva VS CBR: Até que elas se entenderam bem. Pela intensidade de água que caia, até mesmo eu que prefiro rodar na chuva, tive que reconhecer que estava difícil de pilotar. No entanto, pela CBR ser um modelo bem equilibrado, com uma potência domável e uma ciclística segura, consegui andar com tranquilidade.
Seus freios se mostraram bem potentes e pouco progressivos para uma condição como essa. O ABS seria muito bem vindo nessas condições, já que minimizariam a preocupação de uma possível “alicatada” nos freios.
Ao longo da viagem (sem paradas) acabei me cansando. Mas acredito que esse fato ocorreu devido à tensão que eu estava durante o percurso. O que mais ficou dolorido foram os pulsos e as pernas flexionadas. Teve momentos, nas serras, que a velocidade em que o painel indicava velocidade inferior a 30 km/h.
O comportamento das suspensões na chuva é muito bom. Como elas possuem um ajuste macio, é possível perceber o trabalho delas nas ondulações e nas frenagens. Uma moto com sistema de amortecimento mais rígido, provavelmente, teria dificultado ainda mais a viagem.
Para finalizar, tenho que falar do consumo. A viagem foi feita em condições muito ruins, mas, sempre que dava eu tentava andar em um ritmo constante. O tanque de combustível chegou ao meu destino na reserva, e o consumo ficou em torno de 25 km/l.
por Lucas Paschoalin
Mais adaptado e aproveitando o melhor da moto
38º dia
Após realizar o curso de pilotagem defensiva e conhecer melhor os limites de pilotagem da Honda CBR 250R, comecei a aproveitar melhor os momentos em que estou sobre ela.
Para usar no trânsito diário e pesado de avenidas como a Bandeirantes, na cidade de São Paulo, já não tenho a sensação de que a motocicleta não é tão grande para enfrentar os corredores apertados que são formados pelos incontáveis carros, caminhões e ônibus presos no congestionamento. De manhã, de tarde e até à noite o trânsito é péssimo. Mas a CBR não se intimida, e está dando conta de me levar do trabalho para casa e vice-versa com competência. Na minha ultima medição de consumo, obtive a média de 26,36 km/l, abaixo da anterior de 30,6 km/l, mas ainda assim uma boa média, analisando o modo como utilizo a CBR.
Os pneus têm um ótimo composto e garantem boa aderência nas curvas e o atrito necessário para as frenagens. Lembrando: o que para a motocicleta não é o freio e sim o atrito entre o pneu e o solo. O freio para somente a roda, mas isso não significa que a moto irá parar também. Sem um bom composto no pneu a roda travaria facilmente quando acionado o freio com maior dosagem e poderia causar até um acidente, dependendo da situação. A caráter de informação, na agora “antiga” Kawasaki Ninja 250R, o material do pneu na minha opinião não era o mais adequado para ser utilizado no Brasil. Em outras oportunidades, já escorreguei quando precisei usar o freio com mais intensidade e por sorte não cai.
Continue acompanhando o teste dos 100 dias! E deixe seu comentário.
Por Marcelo de Barros
Após realizar o curso de pilotagem defensiva e conhecer melhor os limites de pilotagem da Honda CBR 250R, comecei a aproveitar melhor os momentos em que estou sobre ela.
Para usar no trânsito diário e pesado de avenidas como a Bandeirantes, na cidade de São Paulo, já não tenho a sensação de que a motocicleta não é tão grande para enfrentar os corredores apertados que são formados pelos incontáveis carros, caminhões e ônibus presos no congestionamento. De manhã, de tarde e até à noite o trânsito é péssimo. Mas a CBR não se intimida, e está dando conta de me levar do trabalho para casa e vice-versa com competência. Na minha ultima medição de consumo, obtive a média de 26,36 km/l, abaixo da anterior de 30,6 km/l, mas ainda assim uma boa média, analisando o modo como utilizo a CBR.
Os pneus têm um ótimo composto e garantem boa aderência nas curvas e o atrito necessário para as frenagens. Lembrando: o que para a motocicleta não é o freio e sim o atrito entre o pneu e o solo. O freio para somente a roda, mas isso não significa que a moto irá parar também. Sem um bom composto no pneu a roda travaria facilmente quando acionado o freio com maior dosagem e poderia causar até um acidente, dependendo da situação. A caráter de informação, na agora “antiga” Kawasaki Ninja 250R, o material do pneu na minha opinião não era o mais adequado para ser utilizado no Brasil. Em outras oportunidades, já escorreguei quando precisei usar o freio com mais intensidade e por sorte não cai.
Continue acompanhando o teste dos 100 dias! E deixe seu comentário.
Por Marcelo de Barros
Aprendendo mais com (e sobre) a CBR
36º dia
Como nunca estamos 100% preparados para enfrentar o trânsito urbano que a cada dia está, infelizmente, mais caótico, resolvi fazer um curso de pilotagem defensiva. E como a Honda CBR 250R está comigo, ela foi se “exercitar” um pouco. Assim, além de melhorar minha pilotagem, ainda tive uma boa oportunidade de conhecer mais a moto e seu comportamento durante os diferentes exercícios que são realizados durante o curso.
Vi que as suspensões estão bem calibradas para o uso em bons pavimentos, o habitat natural da CBR 250R, pois ela faz manobras com boa estabilidade e passa segurança ao piloto. Mesmo tendo 1,85m de altura e 90 quilos, aprovei o comportamento das suspensões, lembrando que nenhuma motocicleta com proposta esportiva contará com uma suspensão que absorva bem as irregularidades do pavimento urbano, repleto de variados tipos de obstáculos, pois quando for colocada para uso esportivo, em estradas ou mesmo um track day, seria uma motocicleta com estabilidade comprometida, em relação ao que se espera de desempenho da uma moto com essa vocação.
Fiquei incomodado com o curto ângulo de esterço do guidão, que compromete algumas manobras curtas, dificultando a vida do piloto entre os desordenados carros no trânsito cotidiano.
Após uma série de exercícios de curvas, slalom e frenagem, comecei a sentir incômodo nos pulsos, pois acionei inúmeras vezes os manetes da moto. Creio que esse incômodo seja causado pela minha altura, pois não tenho o melhor biotipo de piloto para essa esportiva. Depois de uma pausa para aliviar a dor, continuei fazendo os exercícios propostos pelo instrutor do curso normalmente.
No final do curso, cheguei a conclusão de que me adaptei melhor à moto e isso é ótimo para minha segurança usando ela no cotidiano. Porém, notei que minha altura é um inconveniente para uma pilotagem mais prazerosa nesse modelo da Honda, quando for preciso usá-la por muito tempo na cidade. Tive a sensação de que não consegui me posicionar na moto para poder tirar o máximo que ela tem para oferecer.
Por Marcelo de Barros
Continue acompanhando o Teste dos 100 dias e participe comentando!
Como nunca estamos 100% preparados para enfrentar o trânsito urbano que a cada dia está, infelizmente, mais caótico, resolvi fazer um curso de pilotagem defensiva. E como a Honda CBR 250R está comigo, ela foi se “exercitar” um pouco. Assim, além de melhorar minha pilotagem, ainda tive uma boa oportunidade de conhecer mais a moto e seu comportamento durante os diferentes exercícios que são realizados durante o curso.
Vi que as suspensões estão bem calibradas para o uso em bons pavimentos, o habitat natural da CBR 250R, pois ela faz manobras com boa estabilidade e passa segurança ao piloto. Mesmo tendo 1,85m de altura e 90 quilos, aprovei o comportamento das suspensões, lembrando que nenhuma motocicleta com proposta esportiva contará com uma suspensão que absorva bem as irregularidades do pavimento urbano, repleto de variados tipos de obstáculos, pois quando for colocada para uso esportivo, em estradas ou mesmo um track day, seria uma motocicleta com estabilidade comprometida, em relação ao que se espera de desempenho da uma moto com essa vocação.
Fiquei incomodado com o curto ângulo de esterço do guidão, que compromete algumas manobras curtas, dificultando a vida do piloto entre os desordenados carros no trânsito cotidiano.
Após uma série de exercícios de curvas, slalom e frenagem, comecei a sentir incômodo nos pulsos, pois acionei inúmeras vezes os manetes da moto. Creio que esse incômodo seja causado pela minha altura, pois não tenho o melhor biotipo de piloto para essa esportiva. Depois de uma pausa para aliviar a dor, continuei fazendo os exercícios propostos pelo instrutor do curso normalmente.
No final do curso, cheguei a conclusão de que me adaptei melhor à moto e isso é ótimo para minha segurança usando ela no cotidiano. Porém, notei que minha altura é um inconveniente para uma pilotagem mais prazerosa nesse modelo da Honda, quando for preciso usá-la por muito tempo na cidade. Tive a sensação de que não consegui me posicionar na moto para poder tirar o máximo que ela tem para oferecer.
Por Marcelo de Barros
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6 velocidades
33º dia
Olá amigos leitores, estou de volta desta vez para falar do funcionamento da transmissão. A CBR 250R vem com câmbio de 6 velocidades e, particularmente, gosto desse conceito – pois de maneira geral as motocicletas têm câmbio de 5 marchas. Digo isso porque não foram poucas as vezes em que eu estava pilotando um motocicleta (inclusive a minha) e procurei uma marcha a acima e não a encontrei. E durante os dias em que fiquei com essa pequena esportiva da Honda isso não aconteceu em nenhum momento.
As trocas de marchas desse modelo são feitas com precisão e os engates são rápidos, sem problema algum. Gostei também do escalonamento, já que o ritmo de trocas deixa o piloto confortável e, melhor, deixa-o fazer o seu trabalho de forma natural. E isso vale tanto para a cidade quanto para a estrada.
Por ter seis velocidades pode parecer que o condutor terá que cambiar mais vezes, só que, na prática, isso não acontece porque o motor dispõe de força para responder mesmo em baixas rotações. Em condições em que a moto não está com a marcha ideal engatada, basta acelerar que a CBR não deixa na mão.
Essa característica mais uma vez reforça a ideia de a 250 esportiva da Honda ser também uma aliada no pesado trânsito das cidades.
por Vinícius Piva
Olá amigos leitores, estou de volta desta vez para falar do funcionamento da transmissão. A CBR 250R vem com câmbio de 6 velocidades e, particularmente, gosto desse conceito – pois de maneira geral as motocicletas têm câmbio de 5 marchas. Digo isso porque não foram poucas as vezes em que eu estava pilotando um motocicleta (inclusive a minha) e procurei uma marcha a acima e não a encontrei. E durante os dias em que fiquei com essa pequena esportiva da Honda isso não aconteceu em nenhum momento.
As trocas de marchas desse modelo são feitas com precisão e os engates são rápidos, sem problema algum. Gostei também do escalonamento, já que o ritmo de trocas deixa o piloto confortável e, melhor, deixa-o fazer o seu trabalho de forma natural. E isso vale tanto para a cidade quanto para a estrada.
Por ter seis velocidades pode parecer que o condutor terá que cambiar mais vezes, só que, na prática, isso não acontece porque o motor dispõe de força para responder mesmo em baixas rotações. Em condições em que a moto não está com a marcha ideal engatada, basta acelerar que a CBR não deixa na mão.
Essa característica mais uma vez reforça a ideia de a 250 esportiva da Honda ser também uma aliada no pesado trânsito das cidades.
por Vinícius Piva
Freios, suspensões e consumo
31º dia
Amigos leitores, estou de volta para falar um pouco mais da Honda CBR 250R do Teste dos 100 Dias. Desta vez, quero destacar três itens essenciais para uma motocicleta urbana: freios, suspensões e consumo de combustível.
Vamos começar pelo final. Fiz a medição no meu último abastecimento e consegui a marca de 28,3 km/l. Penso ser um bom número, afinal de contas nesse período de teste pilotei com um garupa em várias oportunidades. Além disso, estamos lidando com um motor de exatos 249,6 cm³ e cuja configuração leva em conta o lado da esportividade, ou seja, responde quando solicitado. E foi isso o que fiz algumas vezes.
Sobre as suspensões, devo dizer que a essência, neste caso, é a firmeza. Isso significa certo incômodo em pisos irregulares (como o da cidade de São Paulo) e, ao mesmo tempo, ótimo ajuste quando colocado em terrenos planos (estradas, por exemplo). Enfim, tem aquilo que se espera para uma motocicleta com esse perfil (urbana/esportiva). Até porque, se fosse mais macia melhoraria o uso na cidade, mas também comprometeria o desempenho na busca por mais “pegada”. A engenharia da Honda parece ter encontrado uma boa calibragem.
Por último, quero tecer alguns comentários sobre os freios. Direto ao ponto: senti bastante segurança no acionamento desse sistema. No uso convencional da cidade, muita tranquilidade na hora das paradas. Não satisfeito, fiz questão de testá-los com mais vigor em paradas mais bruscas. E a resposta foi boa, na mesma proporção do uso diário. Ele para a motocicleta sem deixar o condutor em pânico. Ótimo sinal.
A minha impressão desses três itens foi bastante positiva. A competência da Honda fica muito clara nesses casos.
Saudações.
por Vinícius Piva
Amigos leitores, estou de volta para falar um pouco mais da Honda CBR 250R do Teste dos 100 Dias. Desta vez, quero destacar três itens essenciais para uma motocicleta urbana: freios, suspensões e consumo de combustível.
Vamos começar pelo final. Fiz a medição no meu último abastecimento e consegui a marca de 28,3 km/l. Penso ser um bom número, afinal de contas nesse período de teste pilotei com um garupa em várias oportunidades. Além disso, estamos lidando com um motor de exatos 249,6 cm³ e cuja configuração leva em conta o lado da esportividade, ou seja, responde quando solicitado. E foi isso o que fiz algumas vezes.
Sobre as suspensões, devo dizer que a essência, neste caso, é a firmeza. Isso significa certo incômodo em pisos irregulares (como o da cidade de São Paulo) e, ao mesmo tempo, ótimo ajuste quando colocado em terrenos planos (estradas, por exemplo). Enfim, tem aquilo que se espera para uma motocicleta com esse perfil (urbana/esportiva). Até porque, se fosse mais macia melhoraria o uso na cidade, mas também comprometeria o desempenho na busca por mais “pegada”. A engenharia da Honda parece ter encontrado uma boa calibragem.
Por último, quero tecer alguns comentários sobre os freios. Direto ao ponto: senti bastante segurança no acionamento desse sistema. No uso convencional da cidade, muita tranquilidade na hora das paradas. Não satisfeito, fiz questão de testá-los com mais vigor em paradas mais bruscas. E a resposta foi boa, na mesma proporção do uso diário. Ele para a motocicleta sem deixar o condutor em pânico. Ótimo sinal.
A minha impressão desses três itens foi bastante positiva. A competência da Honda fica muito clara nesses casos.
Saudações.
por Vinícius Piva
Por onde andar?
29º dia
Caros leitores, faço aqui a minha estreia neste blog e vou transmitir a vocês as minhas primeiras impressões desta motocicleta. Antes de falar das sensações, quero neste momento discutir um pouco a respeito do uso da CBR 250R. Afinal de contas, em qual ambiente ela se encaixa melhor? É uma motocicleta para o dia a dia? É puramente esportiva? Bem, vamos a algumas considerações.
A CBR 250R não tem apenas visual esportivo (carenagem, bolha de proteção etc). Ela é uma pequena esportiva de verdade. O motor permite uma pilotagem “mais agressiva”. Nas acelerações ela responde bem e na hora das paradas os freios mostram muita eficiência. Sua ciclística também revela sua identidade. Ela convida o piloto a fazer curvas e, o melhor, traz ótima sensação de segurança. A posição mais inclinada, o estilo do banco e as pedaleiras recuadas também ajudam nessa caracterização.
Isso posto, hora de falar de como a CBR se comporta na cidade. E adianto, vai bem, apesar de algumas limitações. A posição de pilotagem não cansa o condutor, o assento garante um bom tempo de uso e, surpreendentemente, a garupa fica bem acomodado, algo raro neste tipo de motocicleta. O torque em baixa é mais uma característica elogiável. Os pontos negativos, no entanto, são a baixa visibilidade dos espelhos retrovisores e também sua largura (o que impede de passar por corredores mais apertados). O ângulo de esterço é pequeno para driblar o trânsito das cidades e surge como mais um limitador.
Dito isso, acredito que a Honda CBR 250R tem sua vocação urbana com um quê de esportividade. Na proporção meio a meio. Não recomendaria para aqueles que pretendem apenas usá-la no deslocamento diário. Da mesma maneira não a recomendaria para aqueles que querem apenas ter a emoção de uma esportiva. Talvez o grande interessado nessa motocicleta seja o motociclista que pretende fazer um uso misto – cidade (algumas vezes por semana) e estrada (aos fins de semana). No meu entender, é nesse cenário que se tirará o melhor desse modelo.
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 981 km
Km total da motocicleta: 4 897 km
Combustível consumido: 67,3 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Vinícius Piva
Caros leitores, faço aqui a minha estreia neste blog e vou transmitir a vocês as minhas primeiras impressões desta motocicleta. Antes de falar das sensações, quero neste momento discutir um pouco a respeito do uso da CBR 250R. Afinal de contas, em qual ambiente ela se encaixa melhor? É uma motocicleta para o dia a dia? É puramente esportiva? Bem, vamos a algumas considerações.
A CBR 250R não tem apenas visual esportivo (carenagem, bolha de proteção etc). Ela é uma pequena esportiva de verdade. O motor permite uma pilotagem “mais agressiva”. Nas acelerações ela responde bem e na hora das paradas os freios mostram muita eficiência. Sua ciclística também revela sua identidade. Ela convida o piloto a fazer curvas e, o melhor, traz ótima sensação de segurança. A posição mais inclinada, o estilo do banco e as pedaleiras recuadas também ajudam nessa caracterização.
Isso posto, hora de falar de como a CBR se comporta na cidade. E adianto, vai bem, apesar de algumas limitações. A posição de pilotagem não cansa o condutor, o assento garante um bom tempo de uso e, surpreendentemente, a garupa fica bem acomodado, algo raro neste tipo de motocicleta. O torque em baixa é mais uma característica elogiável. Os pontos negativos, no entanto, são a baixa visibilidade dos espelhos retrovisores e também sua largura (o que impede de passar por corredores mais apertados). O ângulo de esterço é pequeno para driblar o trânsito das cidades e surge como mais um limitador.
Dito isso, acredito que a Honda CBR 250R tem sua vocação urbana com um quê de esportividade. Na proporção meio a meio. Não recomendaria para aqueles que pretendem apenas usá-la no deslocamento diário. Da mesma maneira não a recomendaria para aqueles que querem apenas ter a emoção de uma esportiva. Talvez o grande interessado nessa motocicleta seja o motociclista que pretende fazer um uso misto – cidade (algumas vezes por semana) e estrada (aos fins de semana). No meu entender, é nesse cenário que se tirará o melhor desse modelo.
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 981 km
Km total da motocicleta: 4 897 km
Combustível consumido: 67,3 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Vinícius Piva
Caiu, cotou, comprou!
26º dia
Caros leitores, conforme havia dito no post anterior, irei complementar o assunto sobre o valor das peças. Para isso, busquei cotar o valor das mesmas peças que foram danificadas na CBR 250R, de duas tradicionais concorrentes: Kawasaki Ninja 250R e Kasinski Comet GT 250R. Confiram!
Kasinski Comet GT 250R
- Seta dianteira esquerda: R$ 114,00
- Retrovisor esquerdo: R$ 209,00
- Peso do guidão: n/d
- Alça do garupa: R$ 58,00
- Carenagem traseira esquerda: R$ 740,00
- Carenagem dianteira lateral esquerda (completa): R$ 1 399
TOTAL: R$ 2 520
Kawasaki Ninja 250R
- Seta dianteira esquerda: R$ 58,00
- Retrovisor esquerdo: R$ 157,00
- Peso do guidão: R$ 28,00
- Alça do garupa: n/d
- Carenagem traseira esquerda: R$ 258,00
- Carenagem dianteira lateral esquerda: R$ 1,271,00
TOTAL: R$ 1 772
Com um total de R$ 537,00, a CBR 250R se sagrou, no que diz respeito às peças cotadas, a campeã. O modelo da marca alada tem uma vantagem de R$ 1 983 da Kasinski Comet 250R, e de R$ 1 235 da Kawasaki Ninja 250.
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 238 km
Km total da motocicleta: 4 161 km
Combustível consumido: 49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Caros leitores, conforme havia dito no post anterior, irei complementar o assunto sobre o valor das peças. Para isso, busquei cotar o valor das mesmas peças que foram danificadas na CBR 250R, de duas tradicionais concorrentes: Kawasaki Ninja 250R e Kasinski Comet GT 250R. Confiram!
Kasinski Comet GT 250R
- Seta dianteira esquerda: R$ 114,00
- Retrovisor esquerdo: R$ 209,00
- Peso do guidão: n/d
- Alça do garupa: R$ 58,00
- Carenagem traseira esquerda: R$ 740,00
- Carenagem dianteira lateral esquerda (completa): R$ 1 399
TOTAL: R$ 2 520
Kawasaki Ninja 250R
- Seta dianteira esquerda: R$ 58,00
- Retrovisor esquerdo: R$ 157,00
- Peso do guidão: R$ 28,00
- Alça do garupa: n/d
- Carenagem traseira esquerda: R$ 258,00
- Carenagem dianteira lateral esquerda: R$ 1,271,00
TOTAL: R$ 1 772
Com um total de R$ 537,00, a CBR 250R se sagrou, no que diz respeito às peças cotadas, a campeã. O modelo da marca alada tem uma vantagem de R$ 1 983 da Kasinski Comet 250R, e de R$ 1 235 da Kawasaki Ninja 250.
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 238 km
Km total da motocicleta: 4 161 km
Combustível consumido: 49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Vítima da imprudência
24º dia
Olá, amigos leitores! Vamos ao segundo post dessa semana, que escrevo com muito pesar. Isso porque vou falar de uma situação que não é nada agradável, porém, todos os motociclistas estão sujeitos a isso, todos os dias: a queda.
Acredito que muitos se lembram da tão falada frase: “a maioria dos acidentes de moto acontece perto de casa”. Pois é pessoal, infelizmente fui ao chão quando voltava do trabalho, num lindo final de tarde de garoa, e perto de casa. Era um dia onde eu não estava com um pingo de pressa ou ansiedade, e voltava para casa curtindo a “CBRzinha”. Repentinamente um motorista desatencioso cortou na minha frente me obrigando a travar a mão no freio. Estava a cerca de 40km/h e muito próximo do carro, porém, ele não me viu e entrou sem ao menos acionar o pisca. A camada fina de água no asfalto feita pela garoa não garantiu meu sucesso na frenagem e a roda dianteira escapou me levando ao chão.
Quando levantei, nem sinal do motorista. Acredito que ele não tenha nem me visto cair. Fui para casa com aquela sensação de impotência, pois, logo me veio à tona, inúmeras situações em que motoristas desatentos fazem dos motociclistas, suas vítimas. Por sorte, a minha integridade física estava intacta, já a CBR 250R sofreu apenas “escoriações leves” em sua carenagem.
Bem, vamos à relação das peças danificadas e seus preços (lembrando que não há a necessidade de trocar nenhuma delas):
Fiquei surpreso ao cotar o valor das peças. Incrivelmente, uma simples seta tem um preço muito mais elevado que sua carenagem dianteira. Indagado sobre qual seria o motivo de tal valor, o vendedor afirmou que é porque se trata de um item importado.
Por hoje é só. Vou pesquisar mais a fundo os preços de outras marcas e ver se justifica tal “facada”.
Continuem acompanhando o Teste dos 100 dias.
Abraço.
Total: R$ 537,00
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 214 km
Km total da motocicleta: 4 100 km
Combustível consumido: 49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Olá, amigos leitores! Vamos ao segundo post dessa semana, que escrevo com muito pesar. Isso porque vou falar de uma situação que não é nada agradável, porém, todos os motociclistas estão sujeitos a isso, todos os dias: a queda.
Acredito que muitos se lembram da tão falada frase: “a maioria dos acidentes de moto acontece perto de casa”. Pois é pessoal, infelizmente fui ao chão quando voltava do trabalho, num lindo final de tarde de garoa, e perto de casa. Era um dia onde eu não estava com um pingo de pressa ou ansiedade, e voltava para casa curtindo a “CBRzinha”. Repentinamente um motorista desatencioso cortou na minha frente me obrigando a travar a mão no freio. Estava a cerca de 40km/h e muito próximo do carro, porém, ele não me viu e entrou sem ao menos acionar o pisca. A camada fina de água no asfalto feita pela garoa não garantiu meu sucesso na frenagem e a roda dianteira escapou me levando ao chão.
Quando levantei, nem sinal do motorista. Acredito que ele não tenha nem me visto cair. Fui para casa com aquela sensação de impotência, pois, logo me veio à tona, inúmeras situações em que motoristas desatentos fazem dos motociclistas, suas vítimas. Por sorte, a minha integridade física estava intacta, já a CBR 250R sofreu apenas “escoriações leves” em sua carenagem.
Bem, vamos à relação das peças danificadas e seus preços (lembrando que não há a necessidade de trocar nenhuma delas):
Fiquei surpreso ao cotar o valor das peças. Incrivelmente, uma simples seta tem um preço muito mais elevado que sua carenagem dianteira. Indagado sobre qual seria o motivo de tal valor, o vendedor afirmou que é porque se trata de um item importado.
Por hoje é só. Vou pesquisar mais a fundo os preços de outras marcas e ver se justifica tal “facada”.
Continuem acompanhando o Teste dos 100 dias.
Abraço.
Total: R$ 537,00
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 1 214 km
Km total da motocicleta: 4 100 km
Combustível consumido: 49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Potencial para dois
22º dia
Olá amigos leitores! Este é meu primeiro post sobre essa pequena esportiva. Já no primeiro dia a bordo dessa belezinha ficou óbvia sua genética esportiva. Pude constatar também que a “CBRzinha” tem um grande potencial no trânsito intenso de nossa cidade. Porém, não serei repetitivo e falarei sobre uma característica importante para os pilotos casados ou acompanhados que não abrem mão de um estilo mais agressivo: o garupa.
Tive oportunidade de pilotar a CBR 250R antes de iniciarmos esse teste, e desde esse momento, a minha grande dúvida sobre este modelo era: será que o garupa ficaria confortável? Tal dúvida surgiu pelo fato de as motos esportivas oferecidas no mercado não possuírem um assento confortável para o acompanhante. Contudo, se ela é feita também para a cidade, era de se esperar que o projeto de engenharia contemplasse o garupa.
Certo dia fui buscar minha esposa no trabalho e fiz questão de passar em alguns trechos de asfalto bastante deteriorados, além de mudar rapidamente de níveis de solo com o objetivo de ter uma noção da reação da suspensão traseira. Resultado? Seu conjunto de suspensão traseira trabalhou muito bem e suavizou em muito os impactos sofridos. Fiquei surpreso também ao ouvir da minha esposa que tanto a posição, quanto o composto do banco eram muito bons. Apesar do reduzido tamanho do assento, comum em motos esportivas, eu já esperava uma boa impressão sobre o item.
Em suma, se a dúvida na hora da compra for a companhia, atesto que a CBR 250R pode sim ser curtida em dois!
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:1 159 km
Km total da motocicleta:4 075 km
Combustível consumido:49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Como a semana está muito corrida, não consegui pegar estrada com ela, apenas um pequeno trecho que passo todos os dias quando estou indo da editora para minha casa, mas é muito pouco para uma avaliação precisa. Para usar na cidade, curti muito!
Diário de bordo
FONTE: REVISTA MOTOCICLISMO
Olá amigos leitores! Este é meu primeiro post sobre essa pequena esportiva. Já no primeiro dia a bordo dessa belezinha ficou óbvia sua genética esportiva. Pude constatar também que a “CBRzinha” tem um grande potencial no trânsito intenso de nossa cidade. Porém, não serei repetitivo e falarei sobre uma característica importante para os pilotos casados ou acompanhados que não abrem mão de um estilo mais agressivo: o garupa.
Tive oportunidade de pilotar a CBR 250R antes de iniciarmos esse teste, e desde esse momento, a minha grande dúvida sobre este modelo era: será que o garupa ficaria confortável? Tal dúvida surgiu pelo fato de as motos esportivas oferecidas no mercado não possuírem um assento confortável para o acompanhante. Contudo, se ela é feita também para a cidade, era de se esperar que o projeto de engenharia contemplasse o garupa.
Certo dia fui buscar minha esposa no trabalho e fiz questão de passar em alguns trechos de asfalto bastante deteriorados, além de mudar rapidamente de níveis de solo com o objetivo de ter uma noção da reação da suspensão traseira. Resultado? Seu conjunto de suspensão traseira trabalhou muito bem e suavizou em muito os impactos sofridos. Fiquei surpreso também ao ouvir da minha esposa que tanto a posição, quanto o composto do banco eram muito bons. Apesar do reduzido tamanho do assento, comum em motos esportivas, eu já esperava uma boa impressão sobre o item.
Em suma, se a dúvida na hora da compra for a companhia, atesto que a CBR 250R pode sim ser curtida em dois!
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:1 159 km
Km total da motocicleta:4 075 km
Combustível consumido:49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
por Derkian Mendes
Ótimo consumo! ( …e freios também)
20º dia
Com um motor monocilíndrico, com o necessário arrefecimento líquido e um bom sistema de injeção eletrônica – tecnologicamente falando – eu estava estranhando as médias de consumo que a CBR 250R vinha apresentando. Porém, hoje tive uma boa surpresa, ou na verdade, apenas uma confirmação do que eu já previa, pela minha análise do projeto desse motor.
Abasteci novamente a CBR, e o consumo melhorou, ela fez 30,6 km/l! Como observação importante, esse foi o primeiro abastecimento onde eu pilotei “o tanque todo”. Uma boa média para uma esportiva invocada e com agilidade para uso diário.
Com muitas coisas para resolver, ainda não consegui colocar ela na estrada para ver como se comporta. Mas andei bastante com a minha mulher na garupa, que aprovou o conforto que o banco proporciona, e eu não senti incomodo ao pilotar com garupa, problema que já tive em outros modelos e acaba cansando muito o piloto. Ponto positivo!
O sistema de freio dessa motocicleta eu gostei bastante pelo seu bom funcionamento, e – infelizmente – pude comprovar na prática sua eficácia. “Ganhei de presente” uma bela fechada de uma picape Ford quando levava minha mulher para a escola. Travei no freio traseiro, sem acionar a embreagem e controlei o uso do freio dianteiro. A motocicleta reduziu o suficiente para evitar a colisão na imprudente picape, sem jogar a traseira e nenhum susto. E o motorista seguiu tranquilo usando seu telefone celular enquanto dirige…questão complicada.
Deixe um comentário sobre o teste da CBR 250, queremos saber sua opinião, ok?
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:1 119 km
Km total da motocicleta:4 035 km
Combustível consumido:49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
Por Marcelo de Barros
Com um motor monocilíndrico, com o necessário arrefecimento líquido e um bom sistema de injeção eletrônica – tecnologicamente falando – eu estava estranhando as médias de consumo que a CBR 250R vinha apresentando. Porém, hoje tive uma boa surpresa, ou na verdade, apenas uma confirmação do que eu já previa, pela minha análise do projeto desse motor.
Abasteci novamente a CBR, e o consumo melhorou, ela fez 30,6 km/l! Como observação importante, esse foi o primeiro abastecimento onde eu pilotei “o tanque todo”. Uma boa média para uma esportiva invocada e com agilidade para uso diário.
Com muitas coisas para resolver, ainda não consegui colocar ela na estrada para ver como se comporta. Mas andei bastante com a minha mulher na garupa, que aprovou o conforto que o banco proporciona, e eu não senti incomodo ao pilotar com garupa, problema que já tive em outros modelos e acaba cansando muito o piloto. Ponto positivo!
O sistema de freio dessa motocicleta eu gostei bastante pelo seu bom funcionamento, e – infelizmente – pude comprovar na prática sua eficácia. “Ganhei de presente” uma bela fechada de uma picape Ford quando levava minha mulher para a escola. Travei no freio traseiro, sem acionar a embreagem e controlei o uso do freio dianteiro. A motocicleta reduziu o suficiente para evitar a colisão na imprudente picape, sem jogar a traseira e nenhum susto. E o motorista seguiu tranquilo usando seu telefone celular enquanto dirige…questão complicada.
Deixe um comentário sobre o teste da CBR 250, queremos saber sua opinião, ok?
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:1 119 km
Km total da motocicleta:4 035 km
Combustível consumido:49 litros
Último consumo: 30,6 km/l na cidade e estrada
Por Marcelo de Barros
A CBR 250R chegou bem, mas e contra a Ninja 300?
19º dia
O banco óptico da CBR 250R é muito bom, que são raras as vezes que utilizo o farol alto, porém, alguns motoristas parecem simplesmente não enxergar a moto e quando seguia a noite para casa “ganhei” só quatro fechadas…interessante, que das quatro, três carros importados e um caminhão…acho que esses carros importados devem ter problema de fábrica, um problema que fica atrás do volante. Só pode!
Um comentário que ouvi algumas vezes sobre a CBR 250R foi de não terem visto esse modelo nas ruas e que pelo valor de venda ela é um “tiro no pé” da Honda. Resolvi analisar os dados fornecidos pela Fenabrave, que apresenta a quantidade de motos emplacadas no país, e vi o seguinte:
Honda CBR 250R = 2 691 motocicletas
Kawasaki Ninja 250R = 1 540 motocicletas
Kasinski Comet GTR 250 = 1 084 motocicletas
Dafra Roadwin 250R= 205 motocicletas
Esses números mostram o total desde maio, quando a CBR iniciou as vendas até outubro. Penso que não podemos argumentar contra números oficiais, e eles mostram que sim, ela foi bem aceita no mercado brasileiro nesse início das vendas. Mas e agora, com a chegada da Ninja 300? Ela foi lançada oficialmente essa semana e que será vendida por R$ 17 990 sem ABS e por R$ 19 990 com ABS e grafismo especial. Detalhe, esses valores não incluem frete, então adicione no mínimo R$ 1 000 nos valores apresentados pela Kawasaki. A CBR 250R tem os seguintes valores, também sem o frete incluído: R$ 15 490 na versão sem ABS e R$ 17 990 na versão com ABS. Resumindo. Pela Ninja 300 simples, você compra a CBR 250R com freio ABS.
Enquanto a Ninja 300 não chega nas concessionárias – previsão até 15 de dezembro – e nem na nossa mão para um teste real, fico com a opinião de que o preço da Ninja 300 está muito alto, e a CBR 250R ainda irá seguir vendendo bem, pois andando com a moto diariamente vejo que é uma boa moto. Quando testar a novidade da Kawasaki posto aqui o que achei e se mudei de ideia sobre qual compensa mais. Enquanto isso, continuamos o Teste dos 100 dias da Honda conhecendo mais sobre essa pequena esportiva.
E você, o que pensa sobre esses “combates”? A CBR 250R bateu a Ninja 250R e vai apanhar da Ninja 300, ou com o preço da 300, a Kawasaki irá perder mais clientes para a Honda? Comente!
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:994 km
Km total da motocicleta:3 910 km
Combustível consumido:41,4 litros
Último consumo: 24,3 km/l na cidade
por Marcelo de Barros
O banco óptico da CBR 250R é muito bom, que são raras as vezes que utilizo o farol alto, porém, alguns motoristas parecem simplesmente não enxergar a moto e quando seguia a noite para casa “ganhei” só quatro fechadas…interessante, que das quatro, três carros importados e um caminhão…acho que esses carros importados devem ter problema de fábrica, um problema que fica atrás do volante. Só pode!
Um comentário que ouvi algumas vezes sobre a CBR 250R foi de não terem visto esse modelo nas ruas e que pelo valor de venda ela é um “tiro no pé” da Honda. Resolvi analisar os dados fornecidos pela Fenabrave, que apresenta a quantidade de motos emplacadas no país, e vi o seguinte:
Honda CBR 250R = 2 691 motocicletas
Kawasaki Ninja 250R = 1 540 motocicletas
Kasinski Comet GTR 250 = 1 084 motocicletas
Dafra Roadwin 250R= 205 motocicletas
Esses números mostram o total desde maio, quando a CBR iniciou as vendas até outubro. Penso que não podemos argumentar contra números oficiais, e eles mostram que sim, ela foi bem aceita no mercado brasileiro nesse início das vendas. Mas e agora, com a chegada da Ninja 300? Ela foi lançada oficialmente essa semana e que será vendida por R$ 17 990 sem ABS e por R$ 19 990 com ABS e grafismo especial. Detalhe, esses valores não incluem frete, então adicione no mínimo R$ 1 000 nos valores apresentados pela Kawasaki. A CBR 250R tem os seguintes valores, também sem o frete incluído: R$ 15 490 na versão sem ABS e R$ 17 990 na versão com ABS. Resumindo. Pela Ninja 300 simples, você compra a CBR 250R com freio ABS.
Enquanto a Ninja 300 não chega nas concessionárias – previsão até 15 de dezembro – e nem na nossa mão para um teste real, fico com a opinião de que o preço da Ninja 300 está muito alto, e a CBR 250R ainda irá seguir vendendo bem, pois andando com a moto diariamente vejo que é uma boa moto. Quando testar a novidade da Kawasaki posto aqui o que achei e se mudei de ideia sobre qual compensa mais. Enquanto isso, continuamos o Teste dos 100 dias da Honda conhecendo mais sobre essa pequena esportiva.
E você, o que pensa sobre esses “combates”? A CBR 250R bateu a Ninja 250R e vai apanhar da Ninja 300, ou com o preço da 300, a Kawasaki irá perder mais clientes para a Honda? Comente!
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:994 km
Km total da motocicleta:3 910 km
Combustível consumido:41,4 litros
Último consumo: 24,3 km/l na cidade
por Marcelo de Barros
“O inimigo íntimo”
17º dia
Usando a CBR 250R no meu cotidiano, faço todas as coisas como sempre fiz com qualquer motocicleta, ir ao mercado, na casa dos amigos, ao trabalho e dar carona para minha mulher, sempre que ela precisa. Por isso calibrei os pneus para uso com garupa, que segundo o manual, deve ser 29 na dianteira e 33 na traseira. Por enquanto, sem problemas e só alegria com essa pequena valente.
Obviamente, rodando tanto com a moto, corro o risco de cair com ela em algum momento de distração ou imperícia minha. Só não imaginava que isso poderia acontecer com a moto parada!
Para sair de casa, faço sempre “o mesmo ritual”. Abro o portão, tiro a moto, deixo ela na rua, fecho o portão, subo na moto e vou embora. Porém, pela manhã, ao sair para ir ao trabalho, tomei um baita susto com ela. Enquanto a moto estava parada, e eu fechava o cadeado, a moto “quase” caiu parada. Quase porque quando fechei o portão que me virei para a moto, vi que ela estava mexendo, corri como Usain Bolt e consegui segurar ela “no colo”. Ufa! Ela ainda esta inteira e bonita.
Depois disso, comecei a me policiar ao estacionar a motocicleta. Como muitas ruas tem a inclinação nas laterais para escoamento da água, a posição do descanso lateral da CBR deixa a moto muito reta, o que faz facilmente ela cair nessas ruas, dependendo da forma que é estacionada. Solução? Não estacionar perpendicular a guia, e sim inclinado para o lado do descanso lateral.
Fiz o meu primeiro abastecimento com ela, e o consumo foi de 24,31 km/l. Melhor que o último de 22,3 km/l. Será que o consumo pode melhorar? Acompanhe as postagens, deixe comentários e tire suas dúvidas sobre essa Honda.
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:879 km
Km total da motocicleta:3 795 km
Combustível consumido:41,4 litros
Último consumo: 24,3 km/l na cidade
por Marcelo de Barros
Usando a CBR 250R no meu cotidiano, faço todas as coisas como sempre fiz com qualquer motocicleta, ir ao mercado, na casa dos amigos, ao trabalho e dar carona para minha mulher, sempre que ela precisa. Por isso calibrei os pneus para uso com garupa, que segundo o manual, deve ser 29 na dianteira e 33 na traseira. Por enquanto, sem problemas e só alegria com essa pequena valente.
Obviamente, rodando tanto com a moto, corro o risco de cair com ela em algum momento de distração ou imperícia minha. Só não imaginava que isso poderia acontecer com a moto parada!
Para sair de casa, faço sempre “o mesmo ritual”. Abro o portão, tiro a moto, deixo ela na rua, fecho o portão, subo na moto e vou embora. Porém, pela manhã, ao sair para ir ao trabalho, tomei um baita susto com ela. Enquanto a moto estava parada, e eu fechava o cadeado, a moto “quase” caiu parada. Quase porque quando fechei o portão que me virei para a moto, vi que ela estava mexendo, corri como Usain Bolt e consegui segurar ela “no colo”. Ufa! Ela ainda esta inteira e bonita.
Depois disso, comecei a me policiar ao estacionar a motocicleta. Como muitas ruas tem a inclinação nas laterais para escoamento da água, a posição do descanso lateral da CBR deixa a moto muito reta, o que faz facilmente ela cair nessas ruas, dependendo da forma que é estacionada. Solução? Não estacionar perpendicular a guia, e sim inclinado para o lado do descanso lateral.
Fiz o meu primeiro abastecimento com ela, e o consumo foi de 24,31 km/l. Melhor que o último de 22,3 km/l. Será que o consumo pode melhorar? Acompanhe as postagens, deixe comentários e tire suas dúvidas sobre essa Honda.
Diário de bordo
Km inicial:2 916 km
Km rodados no teste:879 km
Km total da motocicleta:3 795 km
Combustível consumido:41,4 litros
Último consumo: 24,3 km/l na cidade
por Marcelo de Barros
Sim, ela é uma esportiva valente!
15º dia
“Quanto ela dá?” Com essa pergunta que começou para mim a
avaliação da Honda CBR 250R no Teste dos 100 dia. Não, não fui eu que
fiz essa pergunta e sim um motociclista que pilotava uma Honda CB 300R e
que me abordou logo no primeiro semáforo que parei. Respondi para ele
que não sabia, pois acabava de pegar a motocicleta para andar.
Essa pergunta levanta uma questão interessante entre os
amantes de motocicletas. A velocidade final é realmente tão importante
assim? Se ela for a que tem a maior velocidade, e for ruim para usar na
rotina, ela ainda assim será “muito boa”? Realmente não sei se esse é o
melhor parâmetro, apesar da proposta da motocicleta sugerir exatamente
isso, esportividade e obviamente um bom desempenho do motor.
Sim, ela é uma legitíma esportiva, e logo nos meus
primeiros quilômetros, pude sentir isso. Com belo ronco do motor, que
com 9 000 rotações por minuto parece ser um motor muito maior. Essa
pequena esportiva é muito divertida de ser pilotada, além de obviamente,
ser muito funcional. Bons freios – lembrando que esse modelo do teste é
sem ABS – que com boa sensibilidade garantem muita segurança ao piloto.
As suspensões se mostraram boas, com as devidas limitações, a suportar
as péssimas ruas paulistas. Lembrando que motocicletas com DNA esportivo
tendem a ter uma calibração das suspensões para serem utilizadas em
bons pavimentos. O desempenho do motor me agradou muito, com
funcionamento linear, com sua força sendo disponibilizada rapidamente e
sem aquela sensação de que está sendo usado no limite pelo alto ruído
que alguns modelos de cilindrada equivalente apresentam.
Nos lugares que passei com ela, reparei que muitas pessoas paravam
para observar essa novidade, e alguns motoristas e motociclistas,
estranhamente, se sentiam intimidados, e se sentiam desafiados a me
ultrapassar no pesado trânsito de São Paulo. “Efeito colateral” do belo
projeto de design dessa motocicleta, além de uma bobagem que alguns
motoristas e motociclistas ainda insistem em fazer no trânsito. Sempre
que eu percebia esse comportamento, deixava eles passarem e reduzia até
eles sumirem, pois acho que ficar “tirando racha” no trânsito é ser
irresponsável. Não façam isso,ok?!Como a semana está muito corrida, não consegui pegar estrada com ela, apenas um pequeno trecho que passo todos os dias quando estou indo da editora para minha casa, mas é muito pouco para uma avaliação precisa. Para usar na cidade, curti muito!
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 824 km
Km total da motocicleta: 3 740 km
Combustível consumido: 32,3 litros
Último consumo: 22,3 km/l na cidade
Por Marcelo de Barros
Para a cidade
12º dia
Olá blogueiros de plantão. Nesse post gostaria de salientar uma ótima característica da CBR 250 dentro dos limites urbanos. Por carregar um motor monocilíndrico, a motocicleta da Honda, diferente de sua principal rival, oferece uma ótima resposta em retomadas em baixas rotações. Com isso, o piloto fica mais confortável e não precisa fazer trocas de marchas tão constantes, algo que influencia também no consumo de combustível da motocicleta.
Por ser uma CBR, ela carrega o DNA das motocicletas superesportivas da marca nipônica e é a motocicleta de acesso para aqueles que querem entrar no mundo das motos “speed”. Mas, por outro lado, ela é sim uma excelente opção de locomoção no dia a dia, com capacidade de te levar onde quiser com rapidez e agilidade. No entanto, sua posição de pilotagem mais “carenada” deixa a desejar se permanecer por mais de uma hora no trânsito caótico da cidade. Suas costas começam a doer e os braços a ficarem mais pesados. Porém, acredito que para a maioria, sua utilização será apenas de locomoção, entre um lugar e outro, e não um instrumento de trabalho. Se esse for o caso, ela não oferecerá muito conforto à seu condutor.
Quer saber mais sobre a “CBRzinha”? Fique ligado no teste dos 100 dias.
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 754 km
Km total da moto: 3 670 km
Combustível consumido: 32,3 litros
Último consumo: 22,3 km/l na Cidade
por Roberto Brandão
Obs: A baixa quilometragem desse dia foi por causa que eu fiquei doente.
Olá blogueiros de plantão. Nesse post gostaria de salientar uma ótima característica da CBR 250 dentro dos limites urbanos. Por carregar um motor monocilíndrico, a motocicleta da Honda, diferente de sua principal rival, oferece uma ótima resposta em retomadas em baixas rotações. Com isso, o piloto fica mais confortável e não precisa fazer trocas de marchas tão constantes, algo que influencia também no consumo de combustível da motocicleta.
Por ser uma CBR, ela carrega o DNA das motocicletas superesportivas da marca nipônica e é a motocicleta de acesso para aqueles que querem entrar no mundo das motos “speed”. Mas, por outro lado, ela é sim uma excelente opção de locomoção no dia a dia, com capacidade de te levar onde quiser com rapidez e agilidade. No entanto, sua posição de pilotagem mais “carenada” deixa a desejar se permanecer por mais de uma hora no trânsito caótico da cidade. Suas costas começam a doer e os braços a ficarem mais pesados. Porém, acredito que para a maioria, sua utilização será apenas de locomoção, entre um lugar e outro, e não um instrumento de trabalho. Se esse for o caso, ela não oferecerá muito conforto à seu condutor.
Quer saber mais sobre a “CBRzinha”? Fique ligado no teste dos 100 dias.
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 754 km
Km total da moto: 3 670 km
Combustível consumido: 32,3 litros
Último consumo: 22,3 km/l na Cidade
por Roberto Brandão
Obs: A baixa quilometragem desse dia foi por causa que eu fiquei doente.
Comments:
1 Comment
Falta Motor, sobra ciclística.
8º dia
Fala “blogueirada”, tudo certo? No começo desta semana
recebi de Lucas Paschoalin a chave e o documento da Honda CBR 250R. Era
meu primeiro dia com a moto do Teste dos 100 dias. Logo nos quilômetros
iniciais já consegui notar uma das principais características da marca
da asa: a facilidade na condução. Outra coisa que não demorei a perceber
foi o quanto a CBR chama atenção na rua. Cheguei até a pensar se havia
alguma coisa errada comigo. Em quase todos os lugares me perguntaram
algo ou elogiar a moto: qual é?; é boa?; bonita hein!; anda bem?… Por um
lado isso não é nada bom. Em São Paulo há sempre a possibilidade de
“levarem” a moto, ainda mais uma motocicleta de baixa cilindrada tão
ágil quanto essa (isso é papo para outro dia). Mas, por outro, mostra o
quanto a 250R vem chamando a atenção do público e o quanto o brasileiro
gosta deste tipo de modelo. Essa foi uma aposta ganha feita por uma das
concorrentes da nossa marca protagonista ao trazer a Ninja 250R para o
mercado nacional. Os números de vendas não me deixam mentir. E com a
“CBRzinha” a Honda tenta abocanhar um “teco” desse segmento.
Olhando para ela você até pensa que está diante de uma superesportiva
quatro cilindros que é capaz de arrancar os seus braços numa acelerada
bruta. Mas, ao ligar o motor monocilíndrico de 250cm³ e ouvir seu ronco
fraquinho, você lembra que está sobre uma moto de baixa cilindrada.
Durante minhas idas e vindas, uma coisa matutava na minha cabeça: por
que será que senti que “faltou motor”? A resposta não estava na falta de
potência, pois a entrega é bem satisfatória. Mas sim no ótimo conjunto
formado por suspensões, freios e chassi. Digo e repito. Caberia um motor
bem maior nessa motocicleta. Porém, essa não é sua proposta. Sua
proposta é iniciar aqueles que sempre foram apaixonados por motos
“speed” e ainda não tiveram a oportunidade de começar nessa categoria.
Mas será que ela irá cumprir com sua proposta? Temos 100 dias para
descobrir.
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 720 km
Km total da moto: 3 636 km
Combustível consumido: 31,3 litros
Último consumo: 22,3 km/l na Cidade
por Roberto Brandão
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 720 km
Km total da moto: 3 636 km
Combustível consumido: 31,3 litros
Último consumo: 22,3 km/l na Cidade
por Roberto Brandão
Vamos andar de moto!
5º dia
Para ver como a CBR se comporta na estrada, dei uma leve fugida da rotina urbana durante a semana, afinal, estava andando pouco com a moto e só na cidade.
Então resolvi pegar a estrada. Já que eu não tinha um destino correto, resolvi sair andando e ver aonde eu ia parar. Não fui muito longe, mas já foi o suficiente para tirar algumas novas conclusões. Viajar com a CBR é possível. Normalmente uma 250 não anda de maneira confortável por muito tempo aos 120 km/h, algo que desanima muitos motociclistas.
Porém a CBR consegue fazer isso, e ainda pode até mais. Diferentemente de outras motos desta faixa de cilindrada, que alcançam, no máximo, entre 135 e 145 km/h de velocidade final, a CBR atinge 160 km/h sem dificuldade, como já mostramos em avaliações anteriores. O ponto em sí não é a máxima, e sim o pouco esforça mecânico que a pequena Honda faz para manter 120-130 km/h de cruzeiro (no painel), o máximo permitido nas melhores auto-estradas. O motor cresce normalmente até os 7 500 rpm, porém, daí até os 11 000 rpm que é quando o conta-giros chega a zona vermelha, a moto demora bastante.
O torque da Honda é bom, e a moto responde bem na cidade e nas retomadas de estrada, deixando o piloto muito à vontade em qualquer situação. Não senti quase nada de nível de vibração e mantendo uma velocidade máxima de 140 km/h a bolha mostrou um trabalho bem eficiente. O banco, que eu achei que poderia ser algo incômodo, também não comprometeu, já que o meu corpo não acusou cansaço. No total de 250 km percorridos na noite, fui começar a sentir a fadiga quando estava prestes a chegar em casa. E isso também era resultado do dia intenso de trabalho.
Na estrada percebi que o conjunto possui uma boa agilidade e faz curvas muito bem. No entanto, a moto é leve, e quando um caminhão passava do meu lado, ela balançava bastante. A Honda recomenda 29 PSI para os dois pneus, o que não me agradou muito. Resolvi fazer um teste e deixei a frente com 28 PSI e a traseira com 26 PSI, o que, para meu gosto, deixou a motocicleta mais macia e a traseira mais estável. Contudo, como o objetivo aqui não é esse, logo voltei a calibragem recomendada e segui viagem.
Continuem acompanhando o teste dos 100 dias, pois apenas uma semana se passou.
Abraço e até!
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 610 km
Km total da moto: 3 526 km
Combustível consumido: 20,3 litros
Último consumo: 21,8 km/l na estrada
por Lucas Paschoalin
Para ver como a CBR se comporta na estrada, dei uma leve fugida da rotina urbana durante a semana, afinal, estava andando pouco com a moto e só na cidade.
Então resolvi pegar a estrada. Já que eu não tinha um destino correto, resolvi sair andando e ver aonde eu ia parar. Não fui muito longe, mas já foi o suficiente para tirar algumas novas conclusões. Viajar com a CBR é possível. Normalmente uma 250 não anda de maneira confortável por muito tempo aos 120 km/h, algo que desanima muitos motociclistas.
Porém a CBR consegue fazer isso, e ainda pode até mais. Diferentemente de outras motos desta faixa de cilindrada, que alcançam, no máximo, entre 135 e 145 km/h de velocidade final, a CBR atinge 160 km/h sem dificuldade, como já mostramos em avaliações anteriores. O ponto em sí não é a máxima, e sim o pouco esforça mecânico que a pequena Honda faz para manter 120-130 km/h de cruzeiro (no painel), o máximo permitido nas melhores auto-estradas. O motor cresce normalmente até os 7 500 rpm, porém, daí até os 11 000 rpm que é quando o conta-giros chega a zona vermelha, a moto demora bastante.
O torque da Honda é bom, e a moto responde bem na cidade e nas retomadas de estrada, deixando o piloto muito à vontade em qualquer situação. Não senti quase nada de nível de vibração e mantendo uma velocidade máxima de 140 km/h a bolha mostrou um trabalho bem eficiente. O banco, que eu achei que poderia ser algo incômodo, também não comprometeu, já que o meu corpo não acusou cansaço. No total de 250 km percorridos na noite, fui começar a sentir a fadiga quando estava prestes a chegar em casa. E isso também era resultado do dia intenso de trabalho.
Na estrada percebi que o conjunto possui uma boa agilidade e faz curvas muito bem. No entanto, a moto é leve, e quando um caminhão passava do meu lado, ela balançava bastante. A Honda recomenda 29 PSI para os dois pneus, o que não me agradou muito. Resolvi fazer um teste e deixei a frente com 28 PSI e a traseira com 26 PSI, o que, para meu gosto, deixou a motocicleta mais macia e a traseira mais estável. Contudo, como o objetivo aqui não é esse, logo voltei a calibragem recomendada e segui viagem.
Continuem acompanhando o teste dos 100 dias, pois apenas uma semana se passou.
Abraço e até!
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 610 km
Km total da moto: 3 526 km
Combustível consumido: 20,3 litros
Último consumo: 21,8 km/l na estrada
por Lucas Paschoalin
Dia de semana = dia de trabalho
3º dia
A avaliação da CBR 250R começou e já temos a primeira impressão dela na cidade
A CBR começou essa missão sem moleza. Já no primeiro dia a moto havia rodado 225 km para fazer o material para o Teste dos 100 dias. Hoje, dois dias depois, o modelo rodou mais 73 km dentro da cidade. A princípio, tudo muito bom, afinal, a motocicleta está novinha, e dificilmente com pouco tempo de vida útil vemos uma Honda dar problemas.
Meu primeiro contato com a CBR foi no caótico trânsito da cidade de São Paulo. É bem difícil curtir uma moto nessas condições, mas para avaliar um produto, até que esses momentos favorecem. Como muitos de vocês devem saber, em São Paulo, se um carro parar por um minuto na Marginal Pinheiro, logo corredores imensos se formam. Infelizmente me deparei com essa situação de cara, o que também não foi bom para a CBR.
Seus largos retrovisores são um problema em meio aos lugares apertados. Sim, é possível dobrá-los, mas isso está longe de ser recomendado enquanto estivermos pilotando…além de ser ilegal!
Os comandos da CBR são muitos bons. A moto apresenta uma excelente ergonomia, e é muito fácil ser ágil com ela. Para rodar na cidade, seu posicionamento me surpreendeu. Apesar das pernas ficarem bem flexionadas, o corpo não derruba o peso totalmente sobre os punhos, o que no caso é muito bom. Essa é uma vantagem que uma de seus concorrentes não possui (Kasinski GTR 250).
Os freios sem ABS apresentam um ótimo comportamento no seco. No molhado, também são muito bons, mas, como são a disco e possuem uma potência mais elevada, o motociclista deve tomar certo cuidado. Se a potência é muito boa, seu tato não fica para trás. Eles conseguem ser progressivos, mas não demonstram ser baixos.
Por hoje está bom!
Ainda nesta semana eu voltarei.
Um abraço e até a próxima!
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 298 km
Km total da moto: 3 214 km
Combustível consumido: 13,7 litros
Último consumo: 20,2 km/l na cidade
por lucas Paschoalin
A avaliação da CBR 250R começou e já temos a primeira impressão dela na cidade
A CBR começou essa missão sem moleza. Já no primeiro dia a moto havia rodado 225 km para fazer o material para o Teste dos 100 dias. Hoje, dois dias depois, o modelo rodou mais 73 km dentro da cidade. A princípio, tudo muito bom, afinal, a motocicleta está novinha, e dificilmente com pouco tempo de vida útil vemos uma Honda dar problemas.
Meu primeiro contato com a CBR foi no caótico trânsito da cidade de São Paulo. É bem difícil curtir uma moto nessas condições, mas para avaliar um produto, até que esses momentos favorecem. Como muitos de vocês devem saber, em São Paulo, se um carro parar por um minuto na Marginal Pinheiro, logo corredores imensos se formam. Infelizmente me deparei com essa situação de cara, o que também não foi bom para a CBR.
Seus largos retrovisores são um problema em meio aos lugares apertados. Sim, é possível dobrá-los, mas isso está longe de ser recomendado enquanto estivermos pilotando…além de ser ilegal!
Os comandos da CBR são muitos bons. A moto apresenta uma excelente ergonomia, e é muito fácil ser ágil com ela. Para rodar na cidade, seu posicionamento me surpreendeu. Apesar das pernas ficarem bem flexionadas, o corpo não derruba o peso totalmente sobre os punhos, o que no caso é muito bom. Essa é uma vantagem que uma de seus concorrentes não possui (Kasinski GTR 250).
Os freios sem ABS apresentam um ótimo comportamento no seco. No molhado, também são muito bons, mas, como são a disco e possuem uma potência mais elevada, o motociclista deve tomar certo cuidado. Se a potência é muito boa, seu tato não fica para trás. Eles conseguem ser progressivos, mas não demonstram ser baixos.
Por hoje está bom!
Ainda nesta semana eu voltarei.
Um abraço e até a próxima!
Diário de bordo
Km inicial: 2 916 km
Km rodados no teste: 298 km
Km total da moto: 3 214 km
Combustível consumido: 13,7 litros
Último consumo: 20,2 km/l na cidade
por lucas Paschoalin
FONTE: REVISTA MOTOCICLISMO
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